Bom dia a todos.
Temos sido enganados pela classe política forte e feio ao longo dos últimos anos. Muitos de nós sentiram na pele o que é viver num regime cleptocrático e mentiroso… Os que negam este facto, devem viver debaixo de uma rocha. Muitas pessoas, atualmente, votam no Chega e o vêem como uma alternativa. Embora eu não seja apoiante do Chega, até entendo a mensagem do seu líder… Mas… Será o Chega coligado com um PSD uma alternativa de governo assim tão viável quanto isso? Para mim, será mais do mesmo pois não propõem qualquer mudança de regime… Teremos o Chega quantos anos no governo? E depois de estar no governo, continuará a ser o Chega? Ou mudará de nome e de filosofia política como tantos o têm feito? De quaisquer das formas, o meu repto aqui é perguntar se não haverá VIVALMA nesta comunidade interessada em construir verdadeiramente algo? Fazer algo de construtivo em vez de vir para aqui escrever que nada pode ser feito, que qualquer proposta que não seja fazer parte de um dos partidos já existentes e anacrónicos, com espírito apático?
Concluo assim o meu monólogo bastante longo, que vai ser lido por talvez uma pessoa e meia, a dizer que o que precisamos mesmo para pôr o País em ordem é de uma ditadurazinha em que haja alguém a dizer o que é que precisa ou não de ser feito /s
Hei, lá porque tenho uns quilos a mais não sou uma pessoa e meia e nunca diria que “precisamos é duma ditadurazinha”.
O que precisamos é de pessoas que entendam que cada vez que dizem (ou pensam) “se fosse eu a mandar…” estão a assumir que não arrumam com a situação sem recurso “uma ditadurazinha” que nunca beneficiaria ninguém a não ser ao seu clã.
A frase seguinte - acho que entendo o que queres dizer - é uma contradição em si mesma: não existe “uma ditadura que beneficiasse a população e não a eles próprios”. Todas as ditaduras beneficiam o pequeno grupo dos que se encontram no poder em detrimento de todos os outros.
Já agora: não é só a questão de ser ou não uma “ditadura”. O Chomsky fala, muito bem, a meu ver, que o que determina o valor moral do regime é se as questões relevantes são acessíveis ao escrutínio público. Já deves ter visto perguntarem às criancinhas se querem comer a sopa num prato destes ou daqueles, não já? Essa “democracia” serve para esconder à criança que tem opção na questão fundamental que é se quer ou não comer sopa - Eis como se desvendam alguns pequenos ditadores que existem no seio das melhores famílias autointituladas democratas.
E em Portugal? Com a cobertura jornalística que temos e a falta de nível educativo que graça, temos acesso às questões relevantes?
A frase seguinte - acho que entendo o que queres dizer - é uma contradição em si mesma: não existe “uma ditadura que beneficiasse a população e não a eles próprios”. Todas as ditaduras beneficiam o pequeno grupo dos que se encontram no poder em detrimento de todos os outros.
Tem toda a razão. Eu não pensei muito sobre isso quando o escrevi, e por isso tentei apresentar essa ideia minha como sendo tola ao pôr um ‘/s’ no final do texto, mas a verdade é que o facto de haver apenas um pequeno grupo de pessoas a governar que é “eleito por força” faz com que apenas a consideração desse grupo do que é ou não uma boa decisão seja tomada em conta. E como é um grupo tão pequeno, e normalmente de pessoas com ideologias semelhantes, limitar-se-iam a decidir tudo de um único ponto de vista, o que não seria benéfico para a população como um todo.
Hei, lá porque tenho uns quilos a mais não sou uma pessoa e meia […]
Peço imensa desculpa, não era isso que queria dizer com uma pessoa e meia. 😅 O que eu queria dizer era que provavelmente haveria apenas uma pessoa a ler tudo e outra a ler o texto até a meio.
Peço imensa desculpa, não era isso que queria dizer com uma pessoa e meia. 😅 O que eu queria dizer era que provavelmente haveria apenas uma pessoa a ler tudo e outra a ler o texto até a meio.
OT:
Eu sei. Eu é que pretendi introduzir um pouco de humor interpretando visivelmente mal a tua intenção (e implicando que eu seria o único a ler).
Mas, já agora, eu não tenho muita prática com “redes sociais”. O fediverse despertou-me o interesse, mas não sei ainda se é um amor para toda a vida. Dito isto, será que é adequado, da minha parte, brincar desta maneira? É que, neste caso, foi completamente inconsequente, mas parece-me que em muitos casos será difícil discernir o sarcasmo do resto da conversa e pode tudo descambar para o torto.
Se calhar devo-me refrear quanto comentários sarcásticos ou humorísticos… muito contra a minha natureza!.. :-/ Oh well!#